OCITOCINA
Produzida no hipotálamo, a ocitocina ativa as áreas
relacionadas à afetividade, ajudando a estabelecer e a fortalecer os vínculos
de afeição. Ela está, ainda, associada à produção de dopamina, o
neurotransmissor responsável pelo controle do sistema de recompensa. Quanto
maior a produção de ocitocina, mais intensa será a síntese de dopamina. Ou
seja, maior será a vontade de repetir determinada experiência. No caso do sexo,
imediatamente depois do orgasmo, os níveis de oxitocina sobem, em média, 40%.
MECANISMO DE AÇÃO
A ocitocina é um componente na intrincada rede de processos
neurofisiológicos que acontece durante a resposta sexual. Ela promove, em
conjunto com outros hormônios/neurotransmissores, grande excitabilidade
fisiológica no SNC, como acontece durante o ato sexual.
Um estudo recente mostrou diferença da atividade cerebral
durante o orgasmo entre homens e mulheres. O fato mais interessante foi a
desativação de grandes porções do cérebro, especialmente centros que controlam
a sensação de medo, sendo completa nas mulheres, enquanto que, nos homens,
ainda que exista diminuição significativa, não ocorre desligamento total. E
acrescenta que altos níveis de ansiedade tornam muito difíceis o relacionamento
sexual.
Conduzido pelas faculdades
de Medicina e de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), o
trabalho foi o primeiro a comprovar as qualidades do hormônio de forma concreta
e objetiva, com exames médicos bem definidos.
Indicado formalmente para
estimular a liberação de leite matemo, o hormônio vem sendo utilizado para
incrementar a relação sexual. Algumas borrifadas de oxitocina no nariz antes do
sexo e, relatam os casais, ocorrem maravilhas debaixo dos lençóis - os
encontros de trinta minutos, em média, ficam mais soltos e mais afetuosos.
A maioria dos hormônios é
ativada ou desativada a partir de outros hormônios, em um efeito cascata
extremamente complexo. A intensidade da ação de cada um é definida, sobretudo,
pela receptividade do alvo a ser atingido. No caso da oxitocina, os objetivos
principais são o útero e as mamas. No fim da gravidez, ela estimula a contração
uterina, e, durante a amamentação, facilita a liberação do leite materno.
A ocitocina stimula as
contrações do órgão no trabalho de parto e durante a relação sexual e ativa as
regiões cerebrais relacionadas às sensações de autoconfiança, vínculos de afeto
e relaxamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário